O tema não é novo, mas vale atualizar. Inclusive porque há fatos relevantes a sustentar a tese deste site: nunca antes, nos últimos 40 anos, a cidade se vê, na antevéspera de um pleito proporcional, com tantas chances de eleger uma bancada portentosa para o plenário da Assembleia Legislativa. Claro que, salvo duas exceções, nem todos se elegem apenas com votos locais. Mas, se duvidar, com o obtido aqui e na Região Central, todos conseguem mandado de deputado estadual.
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O quarteto, em ordem alfabética, é formado por Beto Fantinel (MDB), Giuseppe Riesgo (Novo), Jorge Pozzobom (ainda no PSDB, mas em seguida no PSD) e Valdeci Oliveira (PT). Sim, há outros nomes, poucos, mas há, que vão talvez “incomodar” (leia mais abaixo), mas esse grupo de políticos se consolida com grande possibilidade de chegar à vitória eleitoral.
As razões são várias, mas duas se destacam. Uma é a já comprovada densidade eleitoral dos quatro. Beto e Valdeci são afirmados em suas siglas e contam com militância pró em todo o Estado. Riesgo teve menos votos que a dupla no último pleito, mas ampliou a sua visibilidade, inclusive concorrendo à prefeitura. E Pozzobom, afora dois mandatos de prefeito, também conta com amplo apoio partidário.
A segunda são as circunstâncias novas a permear a biografia dos quatro: Beto e Pozzobom são secretários estaduais em posições de destaque. Riesgo assume importante secretaria municipal na Capital, o que lhe abre um horizonte de visibilidade. E Valdeci, afora sua larga atuação na Assembleia, pode ser tornar presidente estadual do PT, o que diz tudo sobre o avanço de suas possibilidades eleitorais.
Cá entre nós, com distintas posições ideológicas na vitrine eleitoral, quem pode se dar bem é Santa Maria. Ou não?